Plano Estratégico do GBIF 2017-2021

Este plano tem por objectivo atender as necessidades da comunidade e da infraestrutura global do GBIF para a próxima década.

Common Bracken (Pteridium aquilinum)

Common Bracken (Pteridium aquilinum) calculated to having a C/CS strategy class. Photo by Cailin O'Connor Fitzpatrick via iNaturalist licensed under CC BY-NC 4.0.

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Ler o programa de trabalho de 2019

Ler o programa de trabalho de 2018

Ler o prgrama de trabalho de 2017

Prioridades

1. Empoderar a rede global

Assegurar que governos, investigadores e utilizadores estão equipados e suportados para partilhar, melhorar e utilizar através da rede GBIF, independente da geografia, lingua ou da afiliação institucional.

  • Remover barreiras para a participação.
  • Aumentar os benefícios associados a publicação de dados de biodiversidade.
  • Atender as necessidades de formação.

2. Alavancar a infraestrutura de informação de biodiversidade

Fornecer liderança, conhecimento e ferramentas para suportar a integração de toda a informação de biodiversidade como uma base de conhecimento digital e interligada.

  • Coordenar a visão e fortalecer parcerias com iniciativas relevantes de Informática da Biodiversidade.
  • Promover uniformização e mecanismos comuns para a troca de informação de biodiversidade.
  • Fornecer uma infraestrutura estável e dados persistentes, para suportar investigação.

3. Preencher lacunas de dados

Priorizar e promover a mobilização de recursos de dados novos que possam ser combinados com recursos existentes para maximizar a cobertura, completude e a resolução de dados do GBIF, particularmente sobre taxonomia, geografia e tempo.

  • Expandir checklists para representar todos os grupos taxonómicos.
  • Identificar e priorizar lacunas em dados temporais e espaciais.
  • Envolver instituições e investigadores com dados complementares.

4. Melhorar a qualidade dos dados

Garantir que todos os dados da rede GBIF sejam da mais alta qualidade possível e estejam associados a indicadores claros que permitam aos utilizadores aceder a origem, relevância e a utilização para qualquer aplicação.

  • Alavancar a validação de dados automática
  • Implementar ferramentas para a curadoria de especialistas.
  • Fornecer indicadores claros e de qualidade para todos os dados.

5. Fornecer dados relevantes

Assegurar que o GBIF entregue dados no formato e completude necessários para garantir as prioridades e necessidades da ciência, e pela ciência, da sociedade.

  • Envolver comunidades de especialistas para gerir dados da mais alta qualidade possível.
  • Entregar dados bem organizados e validados para suportar aplicações chave.

Desafios críticos considerados neste plano

Ampliando e fortalecendo a participação

Muitos países em todas as regiões continuam não conectados ao GBIF, e o progresso para o estabelecimento e fortalecimento de capacidades nacionais para a mobilização e acesso relevente a dados variam significativamente entre os participantes existentes. O financiamento continua a ser um desafio, com custos partilhados por um número relativamente pequeno de países, e com impacto disproporcionado quando um ou mais destes, tornam-se incapazes de contribuir aos níveis acordados. Ainda, a cobertura dos dados varia muito entre regiões e até entre países adjacentes.

Construindo a fiança em produtos de dados

Melhorias são necessárias na qualidade e adequação à utilização de dados agregados e metadados dentro da rede. É necessário mais trabalho para garantir que todos os dados estejam suficientemente documentados e catalogados de maneira que auxiliem os utilizadores na aplicação de filtros, de acordo com suas necessidades, e maior precisão e exatidão são necessárias, particularmente na representação da taxonomia. Mecanismos e incentivos são essenciais para envolver as comunidades de especialistas na validação e correção desse recurso de dados global.

Preenchendo lacunas de dados e ampliando a base de evidências

Há oportunidades para fazer avanços significativos tanto na integridade e cobertura dos dados do GBIF, quanto na riqueza de informações disponíveis. O GBIF deve identificar e compreender onde as lacunas e os vieses nos dados existentes o tornam inadequado para atender às necessidades do utilizador e deve priorizar respostas eficazes para abordar esses problemas.

Todas as fontes relevantes de dados devem ser incorporadas, incluindo conjuntos de dados baseados em amostras, ecogenómica e outras pesquisas moleculares, sensoriamento remoto, registos de literatura, checklists locais e regionais e conhecimento especializado. Esses recursos devem ser utilizados para estabelecer o GBIF não apenas como uma fonte de informações de ocorrência, mas também como uma ferramenta eficaz para descobrir e aceder aos dados sobre abundância de espécies, composição da comunidade, e dados genéticos relacionados.

Ampliando a infraestrutura

A integração de volumes crescentes de dados trará novos desafios no armazenamento, gestão, apresentação e acesso eficientes desses dados. O GBIF enfrentará desafios relacionados à medida que se envolver com mais países e organizações e, à medida que seus serviços se tornarem mais críticos para a missão de muitos interessados. Durante 2017-2021, o GBIF deve continuar inovando e revisando todos os processos para garantir um crescimento futuro estável.